Se existe uma ocupação que é 100% vinculada à idéia pública do que é design, essa profissão é designer gráfico. Dos familiares arcos dourados do Mc Donald’s à tipografia e cores dos pôsteres de filmes, designers gráficos criaram alguns dos mais icônicos e onipresentes designs ao nosso redor. Então por que um designer gráfico como você quer mudar de carreira para design de experiência? Bom, pra começar, muito pode ser dito sobre a satisfação e a realização de trabalhar diretamente com o produto ao invés do que o cerca.

Além disso, de acordo com a PayScale, o salário médio de um designer gráfico nos Estados Unidos é de US$ 41.000, mas o mesmo para um UX designer é um enorme US$74.000.

Seja qual for o motivo para a mudança, está claro que pode ser muito gratificante. Mas como você pode mudar de design gráfico para UX design? Vamos descobrir.

O que é Experiência do Usuário e Design de Experiência do Usuário?

A Experiência do Usuário (UX) é o que um usuário de um produto em particular vivencia ao utilizar esse produto. O trabalho de um UX Designer é, portanto, criar um produto que ofereça a melhor experiência de usuário possível. Como isso acontece?

Bem, isso começa com muita pesquisa. Você não conseguirá criar nada com um valor real para um usuário a não ser que você entenda os tipos de problemas que eles querem resolver e como você pode resolver esses problemas, de modo que o usuário deseje – ou melhor ainda, precise – sua solução. Você só poderá obter essa compreensão interagindo com os usuários.

Os UX designers tendem a se preocupar, como pode ver na imagem abaixo, com 3 principais fatores: a aparência de um produto, a sensação desse produto e a usabilidade desse produto.

A aparência de um produto é sobre a criação deste produto com um bom apelo visual e que, em particular, harmonize com os valores do usuário e capture o espírito do que eles esperam deste produto. Em outras palavras, não tem que apenas parecer legal, mas também parecer certo. Ao fazê-lo, estabelecerá um vínculo de confiança e credibilidade entre o produto e o usuário.

Em seguida vem a sensação, que na verdade, se resume a desenvolver produtos que são “uma delícia de usar”. Ou seja, se estiver interagindo com eles ou reagindo a eles, os produtos devem fornecer uma experiência prazerosa, não apenas funcional.

Por último, a usabilidade é o alicerce da experiência do usuário. Se um produto não é utilizável, a experiência de utilizá-lo nunca poderá ser boa. Os UX designers querem criar produtos que podem, idealmente, ser adaptados para atender as necessidades específicas de um usuário, mas que fornecem funcionalidades previsíveis.

Se você ainda não tem certeza do que é UX design, não se preocupe! Além do IDF, o UXNOW têm uma série de artigos que podem ajudá-lo a se decidir: neles examinamos alguns dos conceitos-chave de alto nível de UX design um pouco mais detalhadamente do que conseguimos aqui:

 

Alguns links do IDF (em inglês):

5 Things Everyone Should Know About UX Work
An Introduction to Usability
Usability vs Desirability
What is Interaction Design?

Alguns links do UXNOW:

O que é UX
O que é Design de Interação
Como fazer UX

O que Design Gráfico e UX Design têm em comum?

Design Emocional
Design gráfico é sobre comunicação emocional através de tipografia, cores e imagens; fontes com serifa e cores escuras e sombrias evocam seriedade, enquanto fontes sem serifa e cores vibrantes tendem a trazer uma sensação de felicidade e entusiasmo. Os designers gráficos são portanto, muitas vezes, designers emocionais que provocam reações específicas em um usuário.

Os UX designers também se preocupam em moldar as emoções do usuário, embora tendam a ter uma visão mais ampla da experiência do usuário com o produto. Além de se concentrar na tipografia e cores corretas, os UX designers também se preocupam com o movimento do design, o tom do conteúdo e a arquitetura da informação, entre outros.

Pensamento criativo
Ambos os tipos de designers são qualificados igualitariamente quanto ao seu pensamento criativo. Para os designers gráficos, as criações visuais que respeitem as convenções (e que assim se comuniquem efetivamente) enquanto mantém uma sensação de originalidade (para se destacar dentre a concorrência) requerem um pensamento criativo e crítico intenso. Da mesma maneira, UX designers têm de criar produtos que solucionem os problemas dos usuários – e às vezes, soluções convencionais não são necessariamente as melhores ou mais apropriadas opções.

Prototipagem
Designers gráficos geralmente criam maquetes e esboços de seus projetos antes de entregar o produto final. Isso dá aos clientes a chance de oferecerem feedback sobre o design e também de melhorá-lo sem precisar voltar a etapa zero. UX designers também criam maquetes e protótipos, mas estes tendem a ter um foco menor no “visual” do produto e maior na “sensação” dele. Este protótipo é útil? É utilizável? É desejável? Essas são as questões levantadas que um UX designer quer as respostas.

As diferenças entre Design Gráfico e UX Design

Centrado no Usuário versus Centrado no Pixel
Os designers gráficos tendem a buscar a perfeição dos pixels em seus projetos. Garantindo que os textos tenham espaçamentos perfeitos e cores conforme a identidade visual da marca, geralmente ocupam uma significante porção do trabalho dos designers gráficos – por uma boa razão, é claro. UX designers, no entanto, estão primeiramente focados nos usuários. Eles estudam a interface entre usuários e produto, encontrando maneiras de garantir que o produto seja a resposta às necessidades essenciais do usuário. E eles o fazem por meio de muita pesquisa – conversando com e observando usuários, criando personas  e histórias, fazendo testes de usabilidade do produto e muitas outras. Designers gráficos que buscam uma mudança de carreira precisarão estudar para entenderem como são realizadas as pesquisas de usuário (mais sobre esse assunto um pouco mais pra frente do artigo).

Solução de Problemas Iterativos
UX design é um processo de solução de problemas iterativos, e pode ser muito diferente do que você está acostumado a fazer como designer gráfico. A começar com a identificação de um problema; isto é geralmente encontrado através da pesquisa com usuários, e se não for, será então confirmado por meio da pesquisa do usuário. Não existe razão para resolvermos problemas que os usuários não se importem com; eles não vão pagar para que esses problema sejam resolvidos e isso significa que sua empresa não ganhará dinheiro.

A partir do estágio de identificação do problema, são conduzidas mais pesquisas sobre a melhor maneira de solucionar esse problema de forma que o usuário fique satisfeito – geralmente através de observações, pesquisas, estudos etnográficos, etc.

Esta pesquisa, em seguida, determina o design do produto. Os designs são então testados com os usuários para ver se a pesquisa os levou às corretas soluções. Os designs são constantemente iterados até que a pesquisa confirme que eles são bons o suficiente.

Uma vez que isso acontecer, o produto será lançado mas o processo do design ainda não acabou. Ele será continuamente testado e serão recolhidos os feedbacks dos usuários, iniciando assim uma nova rodada de pesquisas de usuários. As futuras melhorias serão feitas baseadas neste feedback.

Multidisciplinar versus Especializado
O design gráfico é uma disciplina especializada, e exige um conhecimento em certo nível de artesanato e um conjunto de habilidades especiais (como tipografia e teoria das cores) para produzir imagens incríveis. O UX design, por outro lado, é muito mais multidisciplinar e envolve muitas escolas de conhecimento. UX designers têm de constantemente aprender sobre psicologia, design de interação, arquitetura de informação e técnicas de pesquisa de usuários, apenas para citar alguns, para que consigam criar a solução correta pro problema do usuário. Don Norman, o homem que inventou o termo “Experiência de Usuário” explica que a experiência cobre “todos os aspectos da experiência de uma pessoa com um sistema, incluindo os designs gráficos industriais, a interface, a interação física e a manual”.

O grande benefício da experiência em Design Gráfico ao mudar para UX Design

Estética
O maior benefício dos designers gráficos que mudam para UX é que eles conseguem tornar as coisas atraentes. Um equívoco muito comum sobre UX Design é que a boa usabilidade supera a estética. Pelo contrário, tem sido comprovado que uma boa estética melhora como um todo a experiência do usuário de um produto – por induzir os clientes a estado mental mais leve, criando uma primeira impressão mais positiva, e em geral demonstrando que você se importa com o usuário.

A estética também ajuda designers a se comunicarem com os stakeholders internos . Ex-designers gráficos podem apresentar as pesquisas de maneira que os stakeholders realmente tomem conhecimento. As habilidades em design gráfico normalmente são consideradas opcionais quando se fala em pesquisa de UX, mas é bem difícil negar o impacto de uma apresentação bem feita.

Caso faça a mudança de área, você precisará equilibrar sua tendência a fazer as coisas bonitas com a necessidade de ir com seus projetos em frente. Existem momentos em UX design que alguns rabiscos atrás de um guardanapo são mais que suficiente para fazer as coisas acontecerem; não gaste 3 dias fazendo um pôster quando este for o caso!

Convenções e tendências
Ter um background em design não só significa ter uma boa noção das terminologias de design, mas é também muito provável que você esteja familiarizado com as convenções e tendências em projetos de web e aplicativos. Na maioria das vezes, os UX designers fazem uso de convenções padronizadas (como um botão de alternância para indicar estados de ligado/desligado , um menu dropdown para múltiplas opções, etc.) porque os usuários esperam esse tipo de interação em um website. Os designers gráficos – especialmente os que criaram protótipos no passado – também estão familiarizados com essas convenções. Isso significa que você irá se adaptar mais rapidamente ao cargo de UX designer do que alguém que venha de um background não relacionado a design. Isso pode parecer que não é muito, mas a comunicação é o centro de qualquer projeto de UX e ser capaz de falar a mesma língua é um grande benefício.

Como melhorar suas habilidades para fazer o salto de design gráfico para UX design

Podemos dizer que existe uma lacuna entre as habilidades do designer gráfico e as habilidades do UX designer? Sim, mas esse lacuna não é insuperável. Os designers gráficos já falam a língua do design; eles só precisam aprimorar suas habilidades para incluir o que é único do UX design.

Assim que tiver essas habilidades, você pode começar a inseri-las no seu trabalho de designer gráfico (porque UX design pode servir para design gráfico tanto quanto para o design do produto em si) e adaptar seu currículo para destacar suas habilidades de UX tanto quanto suas habilidades de design gráfico.

Como mencionamos antes, o grande segredo para o designers gráficos é entender a pesquisa de usuários em todas as suas formas. Todos os cursos que destacamos abaixo abordam essa necessidade em uma maior extensão.

Cursos Online

Interaction Design Foundation
Gostaríamos de apresentar modestamente nossas próprias ofertas de cursos, já que a Interaction Design Foundation é a maior comunidade de educação de design especializado do mundo. Don Norman, o mesmo homem que inventou o termo “Experiência do Usuário” e um dos designers mais famosos do mundo, disse que somos “uma mina de ouro de informações sobre design de interação”. A revista Forbes disse que fornecemos um nível de educação de UX Design de uma Ivy League!

Existem três cursos que reunimos especificamente com mudança de carreira ou seu primeiro trabalho como UX designer em mente. Em “Become a UX Designer from Scratch” (Se torne um UX Designer começando do zero), você será apresentado a todas as áreas de trabalho de UX, aprenderá habilidades práticas básicas para conduzir trabalhos de UX e ganhar a confiança para trabalhar com clientes de UX como consultor. Em “Get Your First Job as a UX (or Interaction) Designer” (Ganhe seu primeiro trabalho como UX Designer [ou Designer de Interação]), você descobrirá como obter experiência em UX que os potenciais empregadores estão procurando, aprenderá a desenvolver uma carta de apresentação, currículo e portfólio para conseguir uma entrevista de UX e negociar uma vaga de emprego. E no “User Research – Methods and Best Practices” (Pesquisa de Usuário – Métodos e Melhores Práticas), você vai aprender vários métodos para conduzir pesquisas de usuários e a colocar os resultados em ação.

Nós também oferecemos vários outros cursos (32 e crescendo constantemente!) para te ajudar a desenvolver suas habilidades em UX design. A boa notícia é que com uma baixa taxa anual, você obtém acesso a todos os nossos cursos por um ano sem custos adicionais, e você também acessa nossa comunidade.

Você pode descobrir mais sobre os cursos da IDF aqui.

Coursera
Você também pode tentar o coursera.org, que é uma educação de alto nível com um baixo custo. Eles oferecem cursos de uma ampla gama de assuntos, incluindo UX. É administrado por um consórcio de universidades e os cursos são geralmente muito bons. Enquanto todos os cursos costumavam ser gratuitos (o que era de excelente valor), eles atualmente cobram pelos cursos na maioria dos programas. Também é válido avisar que os cursos deles só estão disponíveis com pouca frequência (no máximo, uma ou duas vezes ao ano).

Udemy
Udemy é o maior agrupador de treinamento do mundo. Eles não projetam seu próprio treinamento; em vez disso, eles permitem que os criadores de cursos vendam seus cursos em sua plataforma. Eles oferecem literalmente milhares de cursos em quase todos os assuntos possíveis. O problema é que a Udemy não oferece um controle de qualidade, então enquanto você consegue encontrar cursos ótimos lá, também há muitos cursos que não são tão bons.

Cursos em Sala de Aula

Nielsen Norman Group
Se você tem uma grana guardada e prefere aprender em uma sala de aula do que online, então talvez seja o caso de você conferir os cursos presenciais oferecidos pelo grupo Nielsen Norman. O grupo tem uma excelente reputação e é uma das consultorias de UX mais respeitadas do mundo. Eles oferecem seus cursos em uma variedade de locais, mas não podemos garantir que encontrará um na sua porta e pode ser que tenha que percorrer alguma distância para participar deles.

Cooper
Nós também pensamos que a cooper.com tem uma ótima reputação sobre treinamento em sala de aula para UX design. Mais uma vez, não é barato mas isso sempre será uma verdade para o treinamento profissional em sala de aula. No entanto, eles também oferecem uma ampla gama de locais para seus cursos e isso é útil para aqueles que procuram minimizar as viagens.

Cursos Universitários

Não temos certeza de que uma universidade seja a melhor opção para aqueles que buscam uma mudança de carreira; não é apenas uma questão financeira, mas também o tempo necessário. Você poderia estar ganhando e aprendendo um método diferente ao invés de passar 3 a 4 anos para ser bacharel ou 2 anos em um programa de mestrado. No entanto, se você decidir seguir esse caminho, você deve passar muito tempo pesquisando o programa que é exatamente o que precisa. Nós temos alguns exemplos pra vocês aqui mas tem literalmente centenas de programas pelo mundo e não poderíamos esperar conseguir falar de todos.

Carnegie Mello – HCI Programs

York University – MSc in HCI Technlogies

No entanto, nós achamos que você deve sentar com uma calculadora e pensar bem nos custos associados à uma universidade antes de tentar algo mais sério. O HSBC, segundo relato da Top Universities, descobriu que o custo médio de um curso nos EUA fica em torno de US$36,564 por ano (aluguel, matrícula, livros, etc – inclusos). Ao longo de um período de 4 anos, isso significa investir US$146,256 – e isso é sem contar os juros do empréstimo pra cobrir essas despesas.

E isso não é tudo – você terá que desistir do trabalho em tempo integral. De acordo com o US Census Bureau, um não-graduado ganha em torno de $27,351 por ano. Isso dará um custo, dentro desses 4 anos, de US$109,404. Isso significa que em 4 anos a universidade vai te custar US$255,660.

Se você não sabe em que tipo de aprendizado investir, está tudo bem. Sabemos que pode ser confuso tentar decidir o que será mais valioso para sua carreira. Com isso em mente, fizemos um texto que poderá auxiliar com o cálculo de Retorno de Investimento em aprendizado aqui; esperamos que isso ajude a decidir o que é certo pra você.

Networking

Uma vez que você já melhorou suas habilidades e está pronto para seu primeiro emprego como UX, pode ser de grande valia fazer um pouco de networking. As melhores oportunidades são quase sempre encontradas quando uma pessoa que já está na área te indica para alguma vaga. Um dos melhores lugares para se iniciar networking é o Linkedin. Entre para alguns grupos de UX, comece a contribuir com a comunidade e construa sua rede de contatos. Mas vá com calma; não apareça do nada e já peça um emprego. Você precisa conhecer as pessoas e que elas te conheçam de volta antes de pedir a ajuda delas.

Nós também oferecemos excelentes oportunidades de networking para membros e não membros da nossa comunidade. Membros conseguem entrar em vários grupos e fóruns de discussão que provemos em nossa comunidade global de profissionais de UX; nós temos a maior comunidade especializada em design da face da terra então terão muitas oportunidades aparecendo ali. Para membros e não-membros, nós também temos reuniões em grupo em vários lugares do planeta. Esses encontros são completamente gratuitos e são uma ótima maneira de conhecer pessoas que fazem UX na sua cidade ou região. Descubra mais na nossa página da comunidade.

Outra maneira bem útil de começar a fazer networking é seguir membros famosos da comunidade de UX no Twitter. Não apenas conseguirá aprender muito com eles, mas você também poderá interagir com seus seguidores (que provavelmente serão designers como você!). Nós juntamos uma lista de 20 pessoas que você deveria seguir no Twitter do mundo do UX para que possa começar.

Mentoria e Feedback

Outra maneira excelente de desenvolver sua carreira é trabalhar com um mentor que esteja no campo de UX e que “já fez de tudo”. Você pode encontrar um mentor através da nossa própria rede e isso é uma maneira muito legal de se conectar com ele, mas se não der então os membros do IDF Liga do Design conseguem acessar a nossa rede de mentores de design como parte da taxa de associação anual.

O que levar desse post?

Se você quer mudar sua carreira de design gráfico para UX design, isto é sensacional. Provavelmente não será tão difícil como você pode estar pensando. Você só precisa de alguns treinamentos até que se familiarize com o que um UX designer faz e ai poderá colocar em prática algumas dessas coisas em seu trabalho atual. E então, quando souber que chegou a hora, você poderá começar seu network e tentar ir para algumas entrevistas de emprego para um novo começo!

Sobre essa tradução

Alguns desses conteúdos são baseados no mercado norte americano de UX. Se você tem algum curso ou outro conteúdo para compartilhar, deixe um comentário nesse blog que atualizaremos a página. 🙂

Referências

  1. Payscale’s research on Graphic Design salaries – http://www.payscale.com/research/US/Job=Graphic_Designer/Salary
  2. Payscale’s research on UX Design salaries – http://www.payscale.com/research/US/Job=UX_Designer/Salary
  3. UX Myths: Aesthetics are not important if you have good usability – http://uxmyths.com/post/1161244116/myth-25-aesthetics-are-not-important-if-you-have-good-us
  4. How much does it cost to study in the US – http://www.topuniversities.com/student-info/student-finance/how-much-does-it-cost-study-us
  5. Earnings by education: US Census Bureau – https://www.census.gov/hhes/www/income/data/earnings/call1usboth.html

Por Teo Siang, traduzido por Carol Seixas (obrigado, Carol!).

Artigo original: https://www.interaction-design.org/literature/article/how-to-change-your-career-from-graphic-design-to-ux-design?r=uxnow

Traduzido com a autorização do Internet Design Foundation

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